• Categoria: projeto
  • domingo, 2 de agosto de 2015

    Ele me fazia bem

     
    Boa noite, amores! Primeiramente, mil desculpas pelo sumiço, tive alguns contratempos esse final de semana, mas agora está tudo bem. Bom, hoje é domingo, dia do nosso Projeto: Textos, Poemas e Crônicas. Nosso segundo texto para o projeto, espero que gostem. Para quem quiser ler o primeiro texto é só vir aqui e para quem quiser saber sobre o projeito é só vir aqui.


    Ele me fazia bem, sabe? Ele me entendia como ninguém. Sabia como me fazer rir, sabia como me acalmar. Não importa o quanto estressada eu estivesse, ele tinha o dom de me acalmar. Ele tinha um sexto sentido sobre mim, sabe? Era incrível. Ele sempre sabia o que dizer e o que fazer. E ainda que eu não demonstrasse, ele sempre sabia o que eu estava sentindo. O que nós tínhamos era algo surreal, cara. A ligação que eu tinha com ele nunca tive com ninguém. Ninguém nunca conseguiu me conhecer tão bem quanto ele, nem mesmo minha mãe. Com ele não tinha máscaras, nem sorrisos falsos. Não importa o quanto eu insistisse estar bem, ele sabia quando não era verdade, sempre sabia. E ele ainda se gabava disso. Me olhava com aqueles olhos castanhos, dava aquele sorriso mais cínico do mundo e falava: "Quer enganar á quem, coisa linda? Eu te conheço, você sabe.", tudo que eu sabia fazer era bufar e dizer que ele era um retardado. Outra coisa que ele sempre soube fazer é me irritar. Ah, ele sim conseguia me tirar do sério fácil. E ainda tinha a cara de pau de me perguntar o que eu tinha, quem tinha me deixado daquele jeito. Ele era um idiota, sabe? Mas um idiota de um jeito bom. Um idiota diferente. Com ele eu me sentia segura, estar ao lado dele era tudo que importava. Nunca fui muito sentimental, nunca fui de demonstrar demais. Mas com ele era inevitável ser assim, por mais que eu tentasse, não dava. Eu sentia necessidade de dizer á ele, de gritar para que o mundo todo ouvisse que ele era meu e que eu amava isso.
    Nós fomos tão felizes juntos. Apesar de tudo não ter acabado bem, nós fomos felizes. Fomos felizes até o último segundo antes daquela briga. Fomos felizes até mesmo antes de estarmos juntos de verdade, quando tudo era apenas um sonho e ele era apenas o meu amigo. E não importa. Não importa o quão otário ele tenha sido no fim ou o quanto insegura eu tenha sido. Não importa quantas coisas tenhamos dito um ao outro para machucar, nem mesmo nada que fizemos para magoar um ao outro. Nosso amor foi e sempre vai ser maior que tudo. Sempre vai ser maior que todas as nossas brigas, maior até mesmo que o nosso fim. Você pode me achar uma retardada por dizer isso, mas ele me ama e se importa. E sabe de uma coisa? Ainda que agora exista uma enorme barreira invisível me afastando dele, eu também o amo e me importo. E isso nunca vai mudar. Meu amor por ele nunca vai mudar e espero que o dele também não mude. Nosso tempo juntos acabou, mas o amor não. O amor é para sempre. Não importa o que aconteça, o amor irá sempre permanecer. Posso e vou me apaixonar por outros caras, assim como ele também vai se interessar por outras garotas, mas o nosso amor e a nossa história ninguém nem nada é capaz de mudar.


    Outros blogs participantes do Projeto Textos, Poemas e Crônicas:

    "Escritores não são aqueles que apenas tem livros publicados, escritores são aqueles que escrevem com sentimentos, você que tem folhas e folhas escritas por ai você também é um escritor!"
     - Eduarda Silva

    domingo, 26 de julho de 2015

    Papel, lápis e borracha


    Boa noite, amores!
    Primeiramente, desculpe pela ausência esses dias, meu tempo andou um pouco corrido. Como vocês podem ver na imagem acima, esse texto de hoje faz parte de um projeto realizado pela Eduarda do blog Atrás da Penteadeira. O projeto trata-se de toda semana postarmos textos, poemas e crônicas. Se quiserem saber mais só virem aqui.


    Desde muito cedo ela aprendeu a criar seu próprio mundo, pegava papel e caneta, e fazia existir um novo mundo. Um mundo paralelo, onde tudo era possível. Onde ser feliz era para sempre e a tristeza não existia. Em seu mundo ela criava e reinventava, deixava tudo do jeitinho que ela sempre desejou que fosse. O medo, assim como a tristeza, era incapaz de habitar aquele mundinho. Lá era morada apenas de sentimentos bons, nada que a garota considerasse ruim poderia entrar. Por muito tempo ela criou e recriou diversos mundos diferentes, alguns as pessoas eram cada uma de uma cor, em outros todos eram de apenas uma cor e outros os habitantes falavam um idioma por ela inventado. Aquele universo cheio de mundos diferentes para ela eram tão reais, que ás vezes ela se pegava confundindo sua imaginação com a realidade. Mal sabia ela que aquilo tudo era só o começo.
    Com o passar do tempo, ela começou a escrever não só sobre seus mundos imaginários e como eles eram, mas também histórias e aventuras de personagens que existiam neles. Passava horas e horas escrevendo, escrevia tudo que lhe vinha a mente, não se importava se as frases se encaixavam ou não, tampouco se tinha alguma palavra errada. Afinal, aquilo não era importante. A única coisa importante ali era por para fora algo que ela sentia dentro de si mesma. Era por para fora todas aquelas histórias que ficavam percorrendo pela sua cabeça, e que quando estava dormindo tornavam-se sonhos. Enquanto as outras crianças brincavam, ela escrevia. Sentia-se melhor com papel, lápis e borracha do que com as pessoas. Ela foi crescendo, mas sua necessidade de escrever não acabou, pelo contrário apenas aumentou. O que antes eram histórias surreais, passaram-se a tornar-se romances. Agora ela dava liberdade ao medo e a tristeza para habitarem sua imaginação. Em seus romances a mocinha quem salvava o mocinho, e nem sempre eles poderiam ter seu final feliz. 
    Junto com a adolescência veio também outras coisas, vieram as primeiras paixões, o primeiro beijo, a primeira briga, as discussões com os pais, notas baixas na escola. E o único jeito que ela usava para conseguir lidar com tantas mudanças em sua vida era escrever, colocar no papel tudo o que sentia. Dali foram surgindo textos diferentes, não eram mais histórias, eram textos que falavam sobre sentimentos, quase que desabafos. Se estava triste, escrevia. Se estava feliz, escrevia duas vezes mais. Tudo era um motivo para escrever. 



    Outros blogs participantes do Projeto Textos, Poemas e Crônicas:

    "Escritores não são aqueles que apenas tem livros publicados, escritores são aqueles que escrevem com sentimentos, você que tem folhas e folhas escritas por ai você também é um escritor!"
     - Eduarda Silva